agosto 24, 2016

IMPORTANTE: Você conhece o suicídio?


Neste post não falarei sobre tendências de moda ou viagens. Como influenciadora digital, meu papel é informar quem visita este blog sobre tudo o que é importante. Sendo assim, abro a primeira postagem de setembro comunicando que esse mês é o símbolo do combate ao suicídio. Como exemplo da relevância deste assunto, eu trouxe o seguinte dado: a cada 40 segundos, no mundo, uma pessoa mata a si mesma. Ainda tem dúvidas de que precisamos dar visibilidade a isso? Trarei mais dados para lhe convencer.


Até o dia 10 de setembro, data mundial de combate ao suicídio, na aba “Viver é a melhor opção” - localizada no topo do blog – será possível encontrar postagens informativas sobre o suicídio. Entre elas, estará o porquê de as pessoas cometerem-no e como combatê-lo. Para me auxiliar nessa campanha, eu trouxe o jornalista especializado André Trigueiro, que realiza diversas palestras sobre suicídio no Brasil. Exemplificando, a primeira postagem dessa série já está disponível no blog. Vem conversar comigo sobre o assunto!


O suicídio tem cura. Um de seus principais motivos é a depressão e para tal, a conversa é a melhor opção. Criamos uma lista de perguntas e queremos saber a resposta de vocês para tais. Nos responda nos comentários deste post. O que lhe daremos em troca? Eu e o jornalista André Trigueiro responderemos cada comentário. Vamos conversar, viver é a melhor opção!


1 – De qual estado você é?
2 – Qual a sua idade?
3 – Quais os seus defeitos?
4 – Quais as qualidades?
5 – O que mais gosta de fazer?
6 – Está trabalhando? Gosta do que faz?
7 – Cite seus filmes favoritos
8 – Qual seu estilo musical?
9 – Qual o nome da sua(seu) melhor amiga(o)?
10 – Qual seu maior ídolo?

 Responda abaixo nos comentários e não deixe de acompanhar o projeto <3

junho 24, 2015

Luisy de Albuquerque: Sobre amar-se acima de tudo


Vou confessar que além de eu nunca saber o que falar por pensar demais, sou extremamente insegura. Há muito tempo venho lutando contra uma guerra que eu mesma propus. Hoje quero pensar que não é um defeito, sabe? Que roupa vestir, como agir, o que responder, o que os outros vão pensar... Essas incógnitas SEMPRE me perseguiram.

Se me perguntarem se já procurei ajuda: sim, até com a minha psicologa. Isso mostra que cada um possui sua peculiaridade. A minha é essa, a sua pode ser outra. Ninguém é perfeito, nem igual. A insegurança e a aceitação andam lado a lado querendo ver você feliz do jeito que você é.

Estou escrevendo um problema meu pra justamente passar uma lição, mesmo que eu ainda precise aprender: se amar, acima de tudo! Eu já entendi que só vou ser feliz por completo quando meu corpo e minha mente estiverem de bem com tudo. Basta praticar. A luta é diária, mas a guerra fui eu mesma que propus, lembra?

Luisy de Albuquerque

junho 22, 2015

Állison de Souza: Singulares


Há dois anos atrás, eu amei uma garota. Foi uma paixão devastadora que fez meu sangue virar lava e derreter todo meu organismo em uma poça escarlate.

E eu não me sinto envergonhado ao dizer que também amei um garoto. Talvez ainda o amo.

E vou amar ainda mais.

Garota ou garoto, olhos esverdeados ou castanhos, cabelos lisos ou encaracolados, pele clara ou escura, católico ou evangélico, asiático ou europeu, gordo ou magro ou qual for a perfeição do indivíduo que atiçar meu sangue a virar um líquido borbulhante.

O mais engraçado de tudo é falar que o amor virou clichê. Que frases com versos doces, palavras brilhando como estrela e olhos lacrimejando são sentimentos que somente os fracos são portadores.

Mas eu posso dizer uma coisa com aboluta certeza: o clichê só se tornou o que é hoje por ser uma afirmação tão verdadeira e repetida que se torna insuportável pronuncia-la nos dias de hoje.

Isso é uma história, mas também é um relato.

Isso é um texto, mas também um diário.

Não sou gay. Não sou hétero. Não sou bissexual.

Eu sou humano. Tenho sentimentos e desejos. Vivo pelo amor material ou imaterial.

Carrego dores e alegrias.

Transporto culpa e prazeres.

Criei minha própria mitologia para viver em um mundo onde ser quem você é pode invocar o ódio daqueles que carregam apenas uma moldura e abrigam dentro dela tudo o que necessitam ser, mas o medo os forçou a oprimir.

Não amo gêneros e aparências. Rótulos ou estereótipos. Religiões ou etnias.

Eu amo, além de mim mesmo, a singularidade que os olhos alheios atingem meu coração.

E, se amo a mim mesmo, preciso ser quem eu sou. Preciso viver minha própria realidade e acolher a perspectiva do próximo como um novo e diferente fato, porque todos somos diferentes.

Todos somos singulares.

Todos somos importantes.

Todos possuimos nosso próprio mundo, o piso que nos sustenta e o teto que nos protege.

E, se um dia o piso rachar ou o teto cair, lembre-se que você viveu o que você gostaria de viver e não o que a sociedade desejaria que você seguisse.

Afinal de contas, você é único.

Afinal de contas, aparências não são importantes.

Afinal de contas, o que você sente/deseja/precisa/quer/busca é a única realidade essencial.

Porque, eu preciso lhe dizer, você é um humano.

E, preciso lhe contar, você precisa ser feliz.

E, preciso lhe afirmar, você nasceu exatamente como todos os outros e morrerá exatamente da mesma forma que os demais. Então por que ser igual? Por que seguir um padrão? Por que agradar alguém que não conhece a verdadeira fonte estimuladora da sua felicidade?

Para alcançar a verdadeira humanidade bastar ser quem você é e alegrar-se com a variedade de mitologias que sempre cercarão a sua volta.

Por esse motivo, eu me banho na alegria de ser humano.

Állison de Souza

Marciele Duarte: Aos olhos do mundo



Quando pensamos na palavra preconceito vários exemplos surgem, o preconceito é o ciclo ofensivo da sociedade que deve acabar com um mundo de diversidade cada um tem seu direito de escolha, sem se sentir ofendido com os olhares que o cercam ou com as piadas jogadas ao vento que a atormentam.

Você também já pensou se tem preconceito ou se já praticou? O preconceito está em todo lugar, atinge tantas coisas, das mais simples, através de uma risada maldosa, até os cochichos que o deixam sem graça.

Somos mais que um mundo de diferenças, somos a mistura de diversidade de cultura, não há motivo lógico para tornar o preconceito parte do seu cotidiano, ele mais do que ofender uma pessoa ele pode tirar a vida dela.

“De que vale sonhar um minuto se a verdade da vida é ruim?” Não podemos sonhar sem antes ver como está à realidade.
“Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação”

A inteligência caminha com a gente, pra que se tornar ignorante?!

Imagine-se caminhando tranquilamente pelas ruas e conseguindo ver como as pessoas o observam quando vira as costas. Agora, some a isso o fato de que estes mesmos olhares estão carregados de preconceitos e desaprovação.

Uma menina de 15 anos tem um filho de um ano nos braços. As pessoas a julgam e falam coisas que a deixam chateada, mas não sabem que ela foi estuprada aos 13. As pessoas chamam um outro de gordo, e fazem piadas, mas ninguém sabe que ele tem uma doença grave que causa sobrepeso. As pessoas chamam um outro de feio, mas ninguém sabe que quando houve uma guerra lutou para defender nosso país.

Assim é o preconceito cheio de julgamentos prévios, de pessoas mal intencionadas, com olhos diminutivos para o mundo em que estamos com tantas diferenças. Está mais do que na hora de abrir os olhos para o mundo em que estamos vivendo, excluir o preconceito que tem um poder forte de destruir vidas, se existe amor ele com toda certeza é maior do que qualquer tipo de preconceito.

Marciele Duarte

Juliana Bittencourt: Telas em branco


Eu tenho essa mania de criar inúmeras metáforas na tentativa de explicar as coisas, tentar achar um significado meio poético e romantizado para acontecimentos diários.

Num desses devaneios do dia a dia, percebi que todos nós somos arte. Quando respiramos pela primeira vez nesse mundo, somos telas em branco, sem uma única gota de tinta, cheias de potencial para serem pintadas, com o passar do tempo vamos aos poucos preenchendo essa tela, com lembranças, acontecimentos, sentimentos e influências.

Cada tela é singular, afinal ninguém viveu exatamente as mesmas experiências que você e nem as senti ou pensa da mesma forma e isto é no mínimo incrível. O ruim, o horrível, o impensável é achar que sua tela é a certa, a ideal, é achar que existe uma forma correta, de se vestir, de ser, de amar.

É preciso entender que nem tudo é preto e branco, há nuances de cinza e todas as cores do arco-íris misturadas. Se alguém prefere o impressionismo de Monet, não há absolutamente nada de errado em gostar das telas surrealistas de Dalí. Afinal na arte, não há o correto, o certo. Há aquilo que te agrada, que transmite suas ideias, que te faz sentir.

Juliana Bittencourt

Beatriz Goulart: Não tem sentido


Queremos tanto acabar com o preconceito no mundo, mas ás vezes esquecemos que nós mesmo nos julgamos. Isso se torna algo muito delicado, não só para mim e para você, mas a todas as pessoas na face da terra. Até o simples ato de olhar no espelho pode se tornar uma tarefa difícil, quando não nos aceitamos. Mania de inferioridade, busca pela perfeição ou comentários maldosos de uma pessoa vazia. São inúmeras as razões pelas quais as pessoas passam a se tornarem mais inseguras sobre si.

Fazemos cobranças a nós mesmos, se quer ser o mais bonito, o mais inteligente, o mais popular, o mais. Buscamos por algo que não existe e esquecemos de valorizar aquilo que nos foi dado e está bem a nossa frente.

Olhar no espelho, sorrir e se achar bonito é tarefa quase impossível. As pessoas focam nos pontos negativos e esquecem suas qualidades. Sou a favor do "Se for pra se sentir bem, que mal tem?", se para você sentir bem é comer um brigadeirão, vá em frente! Se você realmente não se importa sobre seu peso, sua saúde está OK, quem é que tem a ver com isso. Se você se aceita, isso basta.

Antes de amar o próximo, ame a si mesma. Ame suas curvas, ame seu corpo, ame seu cabelo, ame seus olhos, se ame. Cante no chuveiro, dance na frente do espelho, faça as pazes consigo mesma. Aceite que você é diferente, que todo mundo é diferente. Permita se amar.

Tudo bem que além de aceitar você ainda tem que lidar com pessoas que não aceitam algo que não cabe á elas. Gorda demais, magra demais, baixa demais, alta demais, cabelo cheio, nariz grande, celulite... Mas entenda que quando você se ama, pratica o bem e usa seu tempo com coisas positivas, com coisas que gosta, comentários alheios serão dá sua menor preocupação. É parar e observar que não faz sentido essa coisa de agradar os outros, seguir um padrão, sorrir e concordar com tudo. Bom mesmo é debater, se destacar, ser diferente e se sentir bem. Não deixe que as pessoas destruam o que a de melhor em você. Não deixe que acabem com sua essência.

Anverton Fortunato: Enigma da minha realidade


Enigma da minha realidade... 12 para 13 anos, foi aí que tudo começou, pré-adolescência, mudanças no corpo e muitas, muitas dúvidas. Por que meu corpo está crescendo? Pra que barba? E essas dúvidas desencadearam o gosto por pessoas do mesmo sexo que o meu. Até então tudo bem, se não fosse o fato de ter que guardar tudo isso só para mim...
 A parte mais difícil foi o colegial, vivi uma grande mentira, pois não sabia que um gesto de amor por uma pessoa do mesmo sexo poderia me perseguir por toda a vida. Onde quer que eu fosse sempre tinha alguém para me apelidar, a lista era enorme (bixa, boiola, veado, delicado...), enfim, não foi fácil, mas com o passar dos anos consegui conviver com isso.

Os anos se passaram me tornei um jovem adolescente, mas meu gosto ainda não tinha mudado, e muitas vezes cansado dos apelidos, brincadeira de mau gosto eu tinha vontade de sumir, morrer, (MORTE, essa palavra rondou muitas vezes meu pensamento), procurava um lugar distante de tudo e todos, e era lá que eu desabafava comigo mesmo (até porque só tinha a mim). Quantas vezes eu chorei por ser eu? Por que tinha que ser sempre o estranho? Por que eu não podia ser normal como todo mundo? Pois bem, foi aí que eu percebi que eu era normal, apenas tinha um gosto diferenciado e foi isso que me tornou diferente de todos. Então comecei a ligar menos para os outros e mais para mim, e depois disso as coisas foram se ajeitando.

Assim que completei 17 anos de idade, meus pais começaram a desconfiar, pois nunca tinha me relacionado com uma menina, como minha família era uma daquela “Tradicional’’ homossexual dentro de casa era uma coisa que não podia existir. Depois de mais alguns tempos, eu abri o jogo para minha família, após uma série de perguntas e conselhos, eu me levantei e saí. Aquela quarta-feira não foi apenas mais uma quarta-feira, foi o dia da minha “liberdade”.

Hoje eu olho para trás e penso, será que valeu a pena? Bom, lutei pelo o que eu queria, mas ainda só não entendo, qual é a diferença entre um negro e um branco, rico e o pobre, o gay e o hétero. Pois é, diferença física não há, o que acontece é que muitas vezes a sociedade condena determinados atos e é aí que entra o famoso preconceito, preconceito esse banal, fútil que faz nós nos encontrarmos as escondidas, para não sermos linchados. Que faz nós não agirmos como namorado em frente das outras pessoas.

Que faz de nós leprosos por ser apenas homossexuais. Fugir do pré-conceito, correr, desviar caminho, se esconder para não apanhar, disfarçar para a sociedade, nada disso importa mais, pois, meu objetivo é ser feliz. Então vou lutar pela minha felicidade, que com certeza será o sorriso de muitas outras pessoas..

Anverton Fortunato
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